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terça-feira, 23 de março de 2010

Teste de template

Esta culpa pelas AKs-47 não resiste a um mínimo de reflexão. É puro conservadorismo daqueles que não entendem ou mesmo suportam prazeres alheios. Isso fica muito claro nas recentes discussões sobre uso medicinal da maconha, que encontra defensores dentre os detratores do seu uso lúdico. Ancorado na autoridade médica, o uso de drogas é permitido; para simples recreação, a mesma droga é banida, é a encarnação do mal.
O problema, assim exposto, não é o uso delas, mas o “porquê” do uso. Se o uso é recreativo então a culpa pela violência urbana, toda ela, é do consumidor afinal “é ele quem sustenta o tráfico”.
É bastante óbvio que quem sustenta o tráfico, entendido como o comércio de uma substância ilegal, é a proibição e, como mostrarei em próximo texto, quem sustenta a proibição é o conservadorismo. Assim, se tem algum culpado pelas mortes, pelas armas, pelas balas perdidas que alvejam pais de família, são aqueles que defendem a proibição.

Como disse na coluna anterior, até o século 19 era liberado o consumo de qualquer substância, de maconha ao ópio, sem que o Estado interferisse nesta esfera de escolha. Mas no fim daquele século começaram a aparecer nos EUA grupos puritanos que associavam o consumo do álcool a lascívia e falta de freios morais dos indivíduos.
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